Por Luciano Dini
Saí de São Leopoldo/RS rumo a Bagé com o clima apontando chuva. Vesti a roupa de chuva pra rodar assim mesmo com minha Himalayan. Distância: 400Km. Objetivo: Prestigiar a sessão de autógrafos do Bageense e motociclista Ricardo Lugris.

No evento também estavam expostas duas motos antigas, da coleção de um amigo motociclista também natural de Bagé. Uma DKW e outra Horax. Ele está finalizando a restauração de uma Royal Enfield antiga de 700cc. Me mostrou fotos e vídeos. Pra quem tem dúvida da Himalayan, se respeitar os limites da moto ela vai muito bem no asfalto em distâncias maiores.

 

Por Geliane Gonzaga
Sábado de manhã, dia ensolarado, eu (de Himalayan) e meu irmão (de Tiger) saímos de Franca/SP para percorrer 800km até Curitiba. Saímos via Anhanguera até o rodoanel sul para acessar BR-116. A hima se comportou de maneira perfeita com média de 24 a 28km por litro. Sempre a uma velocidade de cruzeiro de 100/110km fomos direto, só parando pra reabastecer. A BR-116 pra mim era novidade. Linda estrada com imagens deslumbrantes que fez a distância se tornar um prazer. Sem nenhum imprevisto as 17h chegamos em Curitiba e fomos direto ao hotel.

Acordamos as 7h pra continuar a viagem, e deu uma certa preguiça devido ao frio! Mas depois de um café top e uma lubrificada na corrente, saímos em direção a Colombo/PR, início da Serra do Rastro da Serpente. Confesso que fiquei impressionado com a região. Cidades pequenas no meio da serra, muitas pequenas comunidades aqui e ali encravadas na linda serra e vegetação imponente fizeram parte do nosso trajeto inicial. E claro, não vou ficar repetindo, curvas e mais curvas. Pra todo tipo de gosto, direita e esquerda em S simples, duplo, triplo e por aí vai. Asfalto perfeito! Logo apareceu uma placa que chama atenção. “Próximos 102km estrada sem acostamento”.

A serra é linda do ponto de vista natural e mais linda ainda no contexto humano, pessoas simples, casas de madeira humildes, não se vê miséria mas comunidades tipo agrovilas, simples mas decentes com dignidade. O lado ruim é que não tem lugares pra tirar foto, pois de um lado barranco, de outro “abismo” e no meio uma rodovia bem cuidada, pista simples e sem acostamento. De carro, um pneu furado será realmente um problema pois é raro o lugar onde se enxerga 100m à frente, de tanta curva. Não é um lugar pra ser “moleque”. É necessário ter maturidade e juízo ou a viagem vai acabar mal. É lugar de curtir, com raríssimos trechos a 80km/h.

Chegamos a uma cidade chamada Tunas do Paraná ou tipo assim, confesso que o nome me fugiu. Uma cidade diferente encravada no meio da serra, muito interessante. Mais à frente, já na divisa estadual temos Adrianópolis/PR e Ribeira/SP, que são separadas por um rio. Ambas as cidades encravadas na serra, deu muita vontade de dormir lá. Tiramos algumas fotos e continuamos agora em SP, na mesma característica de estrada, até Apiaí onde a cidade é bem interessante. Tem um ponto de parada temático, muito legal. Em frente tem um parque com equipamentos desativados de mineração de ouro. Vale a pena conhecer após comprar umas lembrancinhas e atravessar a rua. De Apiaí até Capão Bonito continua o roteiro: curva, curva e mais curva! Chegamos em Capão Bonito e fomos direto ao hotel. Após dar entrada, fomos no Porthal do Rastro da Serpente. É um “point” icônico na região, mas sinceramente um quarteirão atrás um posto inaugurou uma nova lanchonete, chama-se Rota Café. Vale a pena comer um lanche ali, e assim terminou nosso dia.

Acordamos no domingo e voltamos pra casa via Piracicaba / São Carlos / Ribeirão Preto / Franca. Viagem de 460km tranquila, pista dupla sem novidades. Nesse exato momento estou aqui deitado no sofá escrevendo esse relato rsrs, com o corpo cansado mas a alma lavada e leve. Amanhã volto ao trabalho com outra cabeça, com certeza! Super recomendo essa viagem. Quanto à moto, sem nenhuma ocorrência, confiável e confortável. Também super-recomendo kkkk. Abraço a todos.

Por José Orlando Ribeiro
Sou de São Sebastião da Amoreira/PR, proprietário de uma Interceptor 650 desde fevereiro de 2021. Recentemente eu e um grupo de amigos e familiares saímos em viagem e seguimos sentido a Paraty/RJ. Nossa rota subiu a Serra do Rastro da Serpente, passando pelo tradicional motobar Porthal, e seguimos para a Serra da Macaca.

Depois percorremos o litoral paulista pela Rodovia Rio-Santos até Paraty, onde subimos o trecho da Estrada Real “Caminho do Ouro”, que liga Paraty/RJ até Guaratinguetá/SP. Retornamos pela Dutra e Castelo Branco, um passeio de aproximadamente 1800Km de estradas muito lindas que indico fácil para quem quer fazer um “rolê” top!