por Marcelo Amaral Tabone

Com pouco mais de 3 meses com a Interceptor Silver Spectre, no auge da pandemia de 2020, só crescia a vontade de fazer um passeio um pouco mais além do bate e volta costumeiro e, assim, comecei a planejar ida até Serra da Macaca. A moto tinha pouco mais de 1800Km. Sentei na frente do notebook e analisei as opções de percurso. Poderia ir “por cima” ou “pelo litoral” e conversando com amigos que já haviam completado esse trajeto com big trails, optei pelo litoral, principalmente pela paisagem / visual.

Assim, no dia 07 de Novembro de 2020, por volta das 07:30h, após rápido café, sai de São Bernardo do Campo/SP, e iniciei a descida da serra da Anchieta. Tinha tudo na cabeça e apenas tentaria aproveitar o máximo. Fui curtindo aquela manhã que prometia calor acima da média. Passei por Mongaguá, Itanhaém e parei para lanche, reabastecer e esticar um pouco as pernas, próximo de Peruíbe. Não lembro da hora, mas estava um calor insuportável e retirei a jaqueta para aliviar um pouco. Retomei estrada e segui na direção de Itariri, Miracatu e Juquiá.

Até Juquiá, a viagem transcorreu sem problemas, poucos carros, visual bonito, alterando entre bananeiras, morros, cheiro de mar. Enfim, tudo perfeito. A moto também esteve impecável durante todo o tempo, diga-se de passagem. Só o banco incomodava um pouco, mas nada que pequenas mudanças de posição e esticadas de vez em quando, não ajudassem a aliviar a dor. Quando cheguei em Juquiá, entrei no município para comprar água, e perguntei para moradores locais se valeria a pena ir até Registro ou se a estrada até Sete Barras era boa. Pelas respostas e levando em conta um bom trecho a mais que andaria, vamos direto a Sete Barras.

 

Foi penoso, o pior pedaço do trajeto! Muitos buracos, remendos mal feitos, asfalto soltando pedaços enormes. E pra piorar, um grande número de pessoas bêbadas que pareciam brotar dos acostamentos. Em vários momentos tive que frear bruscamente e andar a 30/40 km/h para desviar e não atropelar ninguém.

Finalmente cheguei em Sete Barras. Mais uma pausa para água, petisco, etc e verifiquei que faltava pouco para chegar na barreira do Parque Carlos Botelho. A adrenalina tomou conta, além da emoção. Parei na barreira policial e após anotarem dados, telefone, placa etc, orientaram a seguir “direto”, sem pausas longas nos diversos quiosques que tem no trajeto. ok. ok.

Bom, já faz quase um ano que estive lá, voltei mais 2 vezes, uma delas de carro, com minha filha, onde entramos no parque e fizemos as trilhas, e o que posso dizer: simplesmente imperdível, algo surreal em termos de beleza e visual, além das inúmeras chances de ver animais silvestres cruzando o caminho. Parei várias vezes apenas para “sentir” o local. Lindo demais. Eles construíram pontes suspensas para que os animais não sejam atropelados, e possam cruzar a estrada com mais segurança. Uma subida que em condições normais você leva uma hora e meia, digamos assim, levei quase três horas. Não queria ir embora!

Já fiz alguns outros passeios bacanas, mas até hoje, nada que supere tudo o que vi e vivi naquele dia. Recomendo fortemente! Com certeza voltarei outra vez. Grande abraço a todos.

 

por Lorinho

Na capital mineira este ONE RIDE 2021 foi o primeiro realizado! Aproximadamente 70 motos partiram da concessionária as 10h, após um café e orientação sobre a pilotagem em comboio, e percorreram a rota de 60Km até o local da confraternização em Brumadinho. Almoço por adesão e retorno livre. Um destaque foi a passada pela Serra do Rola Moça, com um visual incrível.

Veja como foi o passeio!

Por Wagner Calil

Com a organização da Concessionária Royal Enfield de Goiânia o One Ride 2021 dos Royals Riders GO foi muito bacana. O pessoal se reuniu para o café na concessionária a partir das 08:00. Apesar da chuva fina compareceram 31 pessoas e partimos as 09:30. Por causa da previsão de chuva, a rota foi alterada e seguimos até a cidade de Bela Vista percurso de cerca de 100 km ida e volta.

Por Robson Almeida

Com aproximadamente 100 inscritos, o passeio partiu de Porto Alegre em direção ao Rota 446, um restaurante na rodovia RS-446, cidade de Carlos Barbosa, distante 105Km. A rapaziada se reuniu na concessionária a partir das 8:30h no dia 26, para um café. Após a orientação aos participantes sobre a pilotagem em comboio, as 10h o pessoal iniciou o passeio. Almoço por adesão e retorno livre. Um momento de muita confraternização e fortalecimento das amizades.

 

Veja o vídeo sobre como foi nosso passeio aqui no Rio Grande do Sul

 

Outro vídeo sobre o passeio

Por Felipe Stanzani

Que me perdoem os anglófonos, mas o One Ride foi “Um Ride” para ficar na memória! Pela primeira vez o evento foi realizado no Espírito Santo e contou com o apoio total do Royal Riders ES.

O tempo para organizar foi curto, e o esforço da equipe foi gigante. Com a vinda da concessionária RE para Vitória há menos de dois meses, e um Royal Riders recém formado, não esperávamos nem ao menos que houvesse o One Ride por aqui. Mas com o apoio do grupo o evento não apenas ocorreu, como também foi um sucesso!

Nos reunimos na concessionária às 7:30h da manhã para um café e passagem do briefing. Após isso seguimos para Guarapari, o destino turístico mais procurado nas terras capixabas.

 

Já que muitos membros do grupo ainda não tinham experiência de estrada, muito menos em comboio, o destino foi escolhido por ser um trajeto fácil, com pista dupla, asfalto perfeito e um caminho majoritariamente plano. Além disso, boa parte das motos estavam em período de amaciamento, assim evitamos que o grupo precisasse de conduzir em giro alto.

Às 9:00h nossa Road Captain, Ivânia Cerutti, deu o sinal de partida em sua estilosíssima Continental GT cromada, e logo pegamos a estrada.

O nosso ponto de parada foi na área do tradicional Clube Siribeira, que fica localizado em uma península da Praia das Castanheiras, em Guarapari. Por ali ficamos por cerca de uma hora e meia batendo um papo, e fazendo algumas fotos e vídeos ao sabor do vento e da maresia, com vista privilegiada para o mar.

Fomos honrados também com participação de proprietários de motos de outras marcas, que além de engrossar o caldo, ajudaram a animar o ride, somando assim 42 motos, sendo 27 Royal Enfield.

Os membros mais experientes deram algumas dicas de pilotagem para os novatos, que brilharam ao seguir todos os gestos de comunicação e manterem a formação do grupo coesa, garantindo a segurança de todos.

Ao retornarmos do Ride a sensação de cansaço físico se misturava com o sentimento de “quero mais”. Assim, encerramos com o dourado de um belíssimo Sol de domingo o primeiro One Ride da história do Espírito Santo, e também o primeiro passeio oficial do Royal Riders ES!!!

Fotos: Leonardo Mello